BIO
MAGIC PAULA
Magic Paula é uma das atletas mais vitoriosas da história do basquete feminino brasileiro e uma das principais jogadoras da modalidade em todos os tempos. Entre seus principais títulos, venceu o Campeonato Mundial, os Jogos Pan-Americanos e conquistou uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos. Jogou profissionalmente por 28 anos, sendo 22 deles pela Seleção Brasileira, onde estreou aos 14 anos. Foi escolhida a Atleta do Ano pelo Comitê Olímpico Brasileiro em 1997 e integra o Hall da Fama do Basquete Feminino desde 2006 e o Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete desde 2013.
Na sua carreira após deixar as quadras, Paula se tornou Gestora Esportiva e Empreendedora Social. Especialista em administração esportiva e do terceiro setor, criou o Instituto Passe de Mágica, que atendeu ao longo de 16 anos cerca de 11 mil jovens e adolescentes nas cidades de São Paulo, Piracicaba e Diadema.
Com formação pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Instituto de Administração (FIA), Trevisan Escola de Negócios e Comitê Olímpico Brasileiro (COB), também ocupou os cargos de diretora do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa da Prefeitura de São Paulo, Secretária Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte e Coordenadora de Gestão de Esporte de Alto Rendimento da Cidade de São Paulo.
Paula realizou a direção executiva do Projeto Plataforma 2016, patrocinado pelo Petrobras, responsável por um investimento de R$ 18 milhões anuais que atendeu mais de cem atletas de cinco modalidades olímpicas, envolvendo dezenas de profissionais nas áreas técnica e administrativa.
Atualmente, Paula é integrante do Colegiado de Direção do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Conselheira Fiscal da Federação Paulista de Futebol (FPF) e idealizadora do Instituto Passe de Mágica.
Paralelamente às suas ações na gestão esportiva e na atuação social, Paula é palestrante empresarial, onde aborda temas como: liderança, estratégia, planejamento, riscos e a importância do trabalho em equipe, por meio da sua vivência como atleta e gestora.
TRAJETÓRIA
No dia 11 de março, em Osvaldo Cruz, nasceu Maria Paula Gonçalves Silva, segunda filha de uma família de 4 meninas. O médico que fez seu parto era tão apaixonado por basquete, que tinha uma tabela em seu consultório.
PALESTRAS E CAMPANHAS
PALESTRAS
Contratar PalestraNinguém se torna um grande atleta por acaso. Talento apenas não é suficiente.
É preciso ter determinação, motivação, espírito de equipe, disciplina, comprometimento, perseverança, garra e muita paixão pelo que se faz.
O atleta encontra em sua carreira os mesmos desafios que qualquer outro profissional do mercado. É por isso que a trajetória de Paula serve como exemplo para motivar e expandir as possibilidades de quem também quer ser um vencedor, não importa a área em que atue.
Em uma palestra de aprox. 70 minutos, com muitas fotos e vídeos, Paula faz uma analogia entre os desafios nas quadras e os desafios que encontramos na vida profissional e pessoal.
É uma excelente oportunidade de conhecer quais diferencias foram necessários para escrever uma história de conquistas e sucesso.
Alguns temas que já foram abordados:
· Mulheres, Semeadoras de Cultura;
· Desafios e metas: o que aprendi com o esporte;
· Os ensinamentos do esporte para transição de carreira;
· Concorrência/Inspiração;
· Coragem para empreender;
· Temas emergentes que impactam na gestão das entidades esportivas;
· Gestão esportiva e sustentabilidade do projeto;
· Comprometimento com os resultados;
· Integridade;
· Empoderamento Feminino no Basquete Brasileiro.
* Público diferenciado
CAMPANHAS
Contratar CampanhaAo longo de sua carreira de atleta e gestora esportiva, Paula construiu uma imagem de credibilidade e liderança e associou sua imagem à campanhas publicitárias de sucesso.
Bradesco - O reencontro (TV): Assista
Penalty nas quadras (rede social): Confira
Avon: Impossível não te notar (rede social): Confira
"MINHA EMPRESA, MEU TIME"
Trabalho em equipe e motivação são dois pilares fundamentais para o sucesso no mundo esportivo e fazem a diferença na performance do mundo corporativo.
Com a experiência de quem foi campeã mundial e medalhista olímpica pela seleção brasileira de basquete, Magic Paula, a atual gestora esportiva e Presidente do Instituto Passe de Mágica, mostra que as vitórias não acontecem por acaso. Talento apenas não é suficiente; é preciso ter determinação, motivação, espirito de equipe, disciplina, comprometimento, perseverança, garra e muita paixão pelo que faz.
Com bom humor, descontração, vídeos e um storytelling baseado em muitas histórias das quadras e fora delas, Paula traça um paralelo entre os desafios nas quadras e na vida profissional.
Duração: cerca de 70 minutos.
Seguem abaixo os tópicos proferidos:
- Valores de base
- Adversidades
- Concorrência
- Conhecendo o adversário
- Aprendendo a conviver com as incertezas
- Planejamento
- Estratégias
- Treinamentos
- Obsessão pela qualidade
- Vencendo a si próprio
- Convivendo em equipe
- Chefes e suas lideranças
- Recompensas
- Driblando a acomodação
- Comunicação
- Harmonia
- Disciplina
- Desafios
- Trabalhando a flexibilidade
DEPOIMENTOS
Maria Helena Cardoso
Maria Helena Cardoso
"Com prazer dou este depoimento, para falar de uma pessoa que admiro muito e que foi uma das maiores jogadoras de basquete do Brasil."
Que pena que o tempo passa.
Tive o privilégio de conviver com a Paula por mais de 10 anos. Tempo suficiente para conhecê-la e aprender a admirá-la.
Tenho orgulho de ter trabalhado com ela, que sempre foi um exemplo para todas as atletas. Sensível, sincera e íntegra, dentro e fora das quadras.
Os anos passaram, estamos agora distantes, mas sigo seus passos e vejo que, a cada dia, ela está ainda mais vencedora em tudo o que faz.
Parabéns, Paula! Continue sendo humilde, como sempre foi, e que Deus a abençoe e proteja."
Juarez Araújo
Juarez Araújo - jornalista que colocou apelido "Magic Paula"
Na partida entre Brasil e Bulgária – Mundial de 1983, no Brasil. Brasil venceu por 81 a 78 - a jovem Paula faltou fazer chover.
Estava trabalhando pelo jornal A Gazeta Esportiva e na ocasião da partida, Heleno Lima, brasileiro e técnico da seleção do Peru, assistia o jogo do meu lado.
Foi quando comentei que a atuação da armadora do Brasil, na época só Paula, ganhou o apelido de Magic. Comentei com Heleno. É o Magic Johnson de saia. Olha o que ela esta fazendo na partida.
No mesmo dia, fazendo a matéria da vitória brasileira, citei que em ritmo de Magic Paula, o Brasil derrotou a Bulgária. E o apelido passei a usar por quase 25 anos em todas matérias das equipes que ela jogava ou na Seleção Brasileira, que a partir daquele Mundial, fui até o Mundial da Alemanha, em 1998.
Foram cinco mundiais acompanhando as magias da armadora brasileira em todos os cantos do mundo.
Armando Nogueira
Armando Nogueira
"Primeiro, foi a Hortência, de tantas cestas perfumadas. Agora, é Paula, Maria Paula, das mãos adivinhas. É uma saudade a mais. Porém, saudade que não dói. Zero de melancolia. Hortência, ontem, Paula, agora, ambas encarnam um passado glorioso do esporte brasileiro. E assim seguirão, pelo tempo, futuro afora, canonizadas, idolatradas.
Não choraremos o adeus de Paula porque não é o fim de um caminho. É apenas o termo de um ciclo numa existência perpetuada na gratidão de todos nós. Viveremos, sempre, o passado indizível de Paula, numa quadra de basquete.
Paula, das mãos que inventam cintilações. Das mãos que adivinhavam os caprichos da bola. Das mãos que regiam o jogo como se o basquete fosse um balé. (Alguém dirá que não é?).
Paula, Maria Paula, musa de meus devaneios esportivos.
É hora de renovar um pergunta que tantas vezes te fiz sem que jamais tivesse resposta: afinal, de onde vem a aura que purifica os dedos de tuas mãos, quando lanças uma bola de três pontos?
Quem te concedeu a graça de enfeitiçar a bola?
E teus gestos, de que matéria luminosa vem tamanha majestade?
Obrigado, Paula, pelo dom com que fintavas a própria gravidade, alternando ritmos, criando e recriando espaços impressentidos, na árdua travessia de uma quadra.
Bailarina do jogo, a inventar irretocáveis coreografias no palco de infinitas fulgurações. Sexto sentido da bola que sobe, radiosa, pra culminar florescida, triunfal, na castidade de uma cesta."
Ismar Barbosa
Ismar Barbosa - trabalha comigo desde 2000, começou no Centro Olimpico e desde 2011 esta no IPM, como gerente.
"Tenho uma relação profissional com a Magic Paula por 20 anos, e onde sempre existiu a admiração pela atleta, se somou a admiração pela líder e principalmente pelo ser humano fantástico.
Um admirável modelo para todos que a conhecem!"
Nestor Mostério
Nestor Mostério (técnico Divino e Cica-Divino)
"Paula sempre demonstrou um talento natural e, eu, como um técnico jovem, não só pela idade mas também profissionalmente sempre adorei o lema: "Aí de mim se por minha culpa a semente morrer" e tendo como base este princípio, minha conduta sempre foi com que ela, a Paula, realizasse à transferência do talento individual para os benefícios do jogo coletivo e com a efetividade dos dois fundamentos, transformou-se na melhor atleta das categorias de base do Brasil e está entre as melhores jogadoras do basquetebol mundial.
Paula sempre foi uma atleta responsável e muito comprometida com a formação e a continuidade da equipe como um grupo unido e fortalecido, sendo sempre uma referência como atleta, talento e companheira".
Antônio Carlos Barbosa
Antônio Carlos Barbosa – me convocou pela primeira vez para Seleção com 14 anos e depois joguei com ele em Piracicaba (CESP-UNIMEP) e Microcamp (Campinas)
"Dizer o que da Paula? Tive o privilégio de assistir ela jogando nas categorias menores por Assis,e pensar que antes de ir para Assis, haviam me indicado uma talentosa menina de Osvaldo Cruz,isto em 1974 e eu não fui busca-la para jogar em Bauru, onde era técnico.
Com 14 anos tive o ousadia de convocá-la para a Seleção Brasileira Adulta, em 1976. Neste momento foi o início de sua brilhante e consagrada carreira. Um período de formação de uma nova seleção ficamos juntos até 1984.
Dez anos depois nos reencontramos na CESP UNIMEP, já uma jogadora amadurecida e ali como lateral teve mais um desafio e formamos um time fortíssimo, e convivi com outra Paula, personalidade forte, liderança porém disciplinada! Posso dizer do meu orgulho de ter tido esta oportunidade de não ter a só Paula determinada, responsável, mas uma companheira leal! Não por acaso, que para mim está ainda entre as cinco melhores do Mundo".
Hortência
Hortência – ex-jogadora de basquete
Paula, para mim representou motivação e inspiração! Digo sempre que ter nascido na mesma geração que ela foi um grande presente, mesmo sendo minha grande concorrente e a minha maior adversária. Treinei a minha vida toda para jogar contra ela e isso me fez crescer. Sem dúvida nenhuma Paula foi a pessoa mais importante na minha vida profissional!
Miguel Ângelo da Luz
Miguel Ângelo da Luz – técnico da Paula nas conquistas do Mundial e prata olímpica
Eu já tinha quase 20 anos de envolvimento com o Basquete quando eu fui ser técnico da Paula. Sempre achei o Basquete um esporte fascinante e já tinha tido a chance de ser do mesmo time que alguns grandes jogadores, seja como técnico, seja como atleta.
Quando vi a Paula em quadra de perto pela primeira vez, eu soube que se tratava de algo ímpar, como aqueles meteoros que podem ser vistos no céu de 100 em 100 anos. Ela unia o profissionalismo e a dedicação com uma postura de liderança, o que a fez conquistar a braçadeira de capitã sem hesitação.
Ela nao é Magic por dar aqueles passes sem olhar, sabendo onde encontrar cada uma das companheiras. Ela é Magic pelo tanto que sempre se empenhou e pelo tanto que isso inspirava as demais colegas de equipe e mesmo a nós da comissão técnica a nos empenhar para ser cada dia melhor.
Hermes Balbino
Hermes Balbino – foi preparador físico da Paula em clubes e seleção brasileira
Trabalhei com uma das maiores jogadoras de basquetebol de todos os tempos, que era tida como excepcional em sua visão de jogo. Todos sabem que Paula não era a mais alta, a mais veloz, a mais forte, inclusive ela mesma sabe disso. Observava-se que enquanto a maioria das jogadoras ia de encontro à bola, parece que ela sabia para onde a bola estava indo.
Paula como capitã liderava pessoas, e exerceu uma arte que aprendeu em diversas etapas, e uma delas foi a de ocupar a posição de aprendiz ao ser liderada. Como uma líder atuava como o eixo de uma roda, em que as lideradas se ligavam ao centro pela qualidade das relações entre o ponto central, que era ela líder, e os pontos que em distância segura se representam nas jogadoras que junto com a líder faziam a roda andar.
Sua liderança acontecia pelos seus exemplos de conduta, pelo exercício suave e confiante de sua autoridade que lhe era atribuída e não imposta, e pelo conhecimento que como líder expressa sobre os domínios de sua liderança, pois via a equipe como um sistema em funcionamento em que o poder das relações entre pessoas superava a habilidade individual de cada uma. Era assim que criava a influência positiva sobre as pessoas que trabalhavam para o resultado, que antes de tudo era jogar com prazer, jogar bem, e assim as vitórias se construiriam na lealdade a um propósito que defendia. Fazia isso com compreensão, gentileza e elegância ímpares. Percebia a todos de um mesmo plano do centro da roda, sem excessos nem faltas.
Muitas atletas jogaram em um nível superior ao seu lado devido à incrível capacidade que Paula tinha de jogar com as tramas futuras do jogo. Paula fez muitas pessoas se adaptarem a um nível elevado de jogo, pois era assim que ela pensava o jogo. Era notória sua capacidade de antecipar na mente as jogadas para as companheiras tendo em conta os movimentos das adversárias. Essa habilidade permitia que ela se colocasse nas melhores posições para servir às jogadoras com seus mágicos passes ou que ela mesma viesse a fazer cestas de maneira surpreendente. Paula tinha o jogo em mente, e atuava como uma arquiteta ao olhar para um terreno ainda vazio. Fazia a diferença para ela imaginar as situações que enfrentaria em jogo e praticava essa habilidade em forma de decisões e ações voltadas para o sucesso de sua equipe.
Com seu jogo genial, Paula ensinou que para vencer, não é necessário destruir equipes adversárias. As adversárias compõem o jogo, e com sua mágica fez delas admiradoras de sua magia.
Penso e reflito sobre a genialidade dessa incrível jogadora. Ser excepcional para Paula era combinar a inteligência com a simplicidade. Assim Paula desfilou seu jogo, sua maneira genial e encantadora de ser nas quadras. Paula sabia como conquistar a honra sem invejar o brilho do diamante.
Com sua simplicidade e inteligência, Paula nos mostrou, na quadra e fora dela, como menos é mais.
Felipe Buranello
Felipe Buranello – fundador da Maria Brasileira
A Paula falou de sonhos, carreira, desafios e a certeza de que a combinação de profissionalismo, foco e competência, podem te levar ao lugar mais alto do pódio.
É incrível a sensação de assistir uma palestra de uma pessoa que representa tanto para o basquete feminino e para nosso país.
Relembrar tais momentos, foi muito incrível. Todos adoraram!
Foi Mágico! Ou melhor, foi Magic....Paula!
Álvaro José
Álvaro José - comentarista esportivo
Paula é o basquete no puro estado de arte. Joga tanto que muito mais de uma vez Luciano do Valle e eu nos pegamos falando do quão boa seria ela jogando em qualquer equipe, de qualquer naipe. Se o basquete pudesse ser misto, Paula estaria na NBA com certeza. E arrasaria.
A visão de jogo, os passes mágicos, as cestas certeiras.
Ver Paula jogar era um privilégio. Trabalhar em seus jogos e ao lado do Luciano era potencializar isso e acompanhar grande parte de sua carreira e suas maiores conquistas no esporte podem ser considerados alguns dos momentos que mais me orgulho de ter vivido no esporte.
O Pan de Havana, o Mundial da Austrália e os Jogos Olímpicos de Atlanta fazem parte de um momento de glória do esporte nacional e o maior de todos os ciclos do basquete feminino.
Paula colocou sua magia em tudo isso. A magia a serviço do basquete. Podem acreditar é tudo real. Aquele talento todo não tem nada de ilusionismo e prestidigitação.
É magica de verdade!
Mara Cury, Silvana Esteves e Valéria Patriani
Mara Cury, Silvana Esteves e Valéria Patriani - Comitê / CONGEPEN - 2019
A Paula esteve conosco no 3ºCONGEPEN - Congresso de Gestão de Pessoas nos Negócios, em 2019, na cidade de Piracicaba/SP, onde palestrou sobre o tema "Coragem para empreender" e a relevância dessa competência na gestão das pessoas e no trabalho em equipe dentro das empresas.
Com extrema simpatia e conhecedora do assunto, contou-nos sobre a sua experiência de atleta, no basquete, e a trajetória de sua carreira, traçando uma analogia entre esta e o mundo organizacional, que creiam, possuem pontos convergentes!
Ao final, foi aplaudida em pé! !!!!